quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Gestação e nutrição

   O período gestacional é uma época de grandes mudanças na vida da mulher, tanto físicas quanto emocionais. Uma boa alimentação contribui não somente para o bom decurso da gravidez, mas significa o início da vida alimentar do feto, sendo que os hábitos alimentares da mãe têm papel decisivo na saúde do bebê.
  Vamos começar falando da velha idéia de que a gestante deve "comer por dois". Hoje, muitas de nós sabemos que isso não é verdade, pelo menos em relação à quantidades. O aumento das necessidades energéticas da gestante aumentam, a partir do 2º Trimestre (4º mês de gestação ou 13ª semana), por volta de 300 kcal/dia. Muitas mulheres ultrapassam esse valor facilmente, ganhando peso excessivo durante os nove meses, causando varizes, estrias, problemas mais graves como diabetes gestacional, hipertensão, etc, sem falar na dificuldade em perder todo o peso após o nascimento do filho. Para o bebê, os prejuízos podem ser bem maiores, levando-se em conta os riscos de parto prematuro, morte neo-natal, dificuldades no parto, bebês muito grandes que desenvolvem hipoglicemia, entre outros.
  A idéia de "comer por dois" pode ser válida quando pensamos que uma nova vida está se formando dentro de nosso ventre, um novo organismo. Isto significa dizer que a qualidade da alimentação deve ser mudada ou melhorada, visto que nesse período, alguns nutrientes têm suas necessidades aumentadas, como folato, ferro, zinco, iodo, selênio, tiamina, riboflavina, niacina, vitaminas A, C, B6 e B12.
  Assim como os excessos prejudicam o resultado obstétrico, a ingestão deficiente de nutrientes também causa prejuízos a mãe e bebê, déficit de crescimento e complicações para o bebê, parto prematuro, comprometimento da qualidade do leite materno, entre outros.
  Para concluir, um estilo de vida saudável aliado a boa alimentação são fatores essenciais para a melhor evolução da gestação e pós-parto, incluindo atividade física acompanhada pelo médico, consumo de alimentos variados e com baixas quantidades de açúcares e gorduras saturadas (manteiga, maionese, carnes gordas, etc), erradicar o uso de substâncias químicas nocivas à saúde da mãe e filho, como álcool, cigarro e outras drogas ou medicamentos sem prescrição médica.

Um comentário:

Daniel Matias disse...

Bela postagem!
Seu blog é bem interessante...
Sucesso!